Com ou sem cachaça bebe o côco e guarda o sol
 
 
 
Eu sou o meu maior esconderijo...cadê o seu?
 
Rua 17 de dezembro
 
 
 
 
Por fim
Série X
 
 
 
Fragmentos do corpo I, II, III, IV
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2003
Rua 17 de dezembro
Chapa esmaltada
45 x 25 cm
Castelinho do Flamengo, Rio de Janeiro, Curadoria de Paulo Reis
Por fim

 


Na primeira sala, a instalação multimídia que dá o título à exposição, se trata de um ambiente, forrado de branco, tendo nuvens como repositórios dos que irão ver um video, onde a artista encena um passeio pelas nuvens. A figura branca, que pula de nuvem e nuvem, sai do interior da própria artista; Na segunda sala, Eu sou o meu maior esconderúo adé o seu? traz um objecto que tem a forma da lagoa Rodrigo de Freitas, com uma foto da artista em posição fetal. Chegar até o Rio, cidade mítica para ela, foi como um novo nascimento. No video, fica o registro-documento do happening da noite de abertura, onde a artista _ como uma RP - recebe os convidados e distribui-lhes doces. Esta obra liga-se directamente a outras performances que a artista realiza em suas vernissagens, quando distribui bolos (Dou/esta porque gosto de festas) ou algodão doce. Tudo emoldurado pelas doces ninfas que estão na portada da sala do Castelinho. Estas recebem rosas vermelhas e têm tatuadas, em seus braços, o sol, marca da artista. As acções estendem-se também à rua. pois logo na entrada do prédio, a placa de sinalização como o endereço do Castelinho, recebe outra placa, 17 de dezembro, data de nascimento da artista. Também na entrada, um vendedor de coco, apregoando, distribui aos convidados, tendo também a marca da artista neste objecto. Desta forma. Rute Rosas interliga suas acções, propondo uma narrativa onde a artista é a testemunha e a agente de uma história.