1998
Dentro
350x320x470 cm
madeira, veludo, esponja, feltro, áudio
"Dentro" foi descrito por Bernardo Pinto de Almeida, no catálogo de exposição, com uma "(...)misteriosa esfera(...)"que"(...)se suspende e nos perturba com a música que soa se a puxarmos, obrigando a que se não exclua no óptico a nossa apreensão mas que derive para os outros sentidos que nos reorganizem no nosso corpo como seres múltiplos. Visitamo-la, igualmente por dentro de um espaço, para chegarmos a ela, e eis que se suspende no seu processo uterino de revelação para nos atingir auditivamente, quer deizer, interiormente. E cuja matéria sensual, de veludo, nos remete para sensações de volúpia. "
O som utilizado era o de uma melodia que eu pretendia que nos transportasse para o mundo dos sonhos das crianças, ingénuas, frágeis e puras, limpas dos preconceitos e das imposições das sociedades ditas civilizadas, impregnadas de vícios e mau estar.